quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Acreditar na inclusão já é um bom começo!

Férias acabando, ano letivo começando, planejamentos, novidades e muitas reflexões.
Neste ano teremos uma nova realidade, nova gestão, novos alunos, novos professores, novos auxiliares de educação especial e certamente  novas experiências e novos projetos.

O ano de 2013 foi cheio de novidades, de surpresas, de expectativas e tudo isso nos permitiu uma nova leitura, um novo saber e certamente novos aprendizados. A todo momento aprendemos, avaliamos, avançamos, mas também muitas vezes retrocedemos, ou podemos dizer estacionamos e isso nos indica que temos que buscar e pensar em novos caminhos.

A hora está chegando, ainda estamos em ritmo de férias, mas já com a cabeça cheia de ideias, cheia de mudanças pensando numa proposta de inclusão  pensando na igualdade, no direito de ser igual e no direito de ser diferente.

A caminhada é longa mas ACREDITAR   já é um bom começo.

Para se efetivar  processo de inclusão na sala de aula, o professor  não precisa se tornar um especialista nas diferentes necessidades especiais que são apresentadas pelos seus alunos, porém é necessário que tenha uma grande sensibilidade e um olhar diferenciado para trabalhar os conteúdos curriculares com todos os alunos, considerando que cada um tem um rimo próprio de aprendizagem.Para isso é preciso ter paciência,  respeitar as dificuldades e possibilidades de cada um e o seu direito à educação.

A Sala Multimeios tem orgulho de fazer parte deste processo na EBM José do Valle Pereira.

Estas são algumas das principais atividades desenvolvidas no Atendimento Educacional Especializado, na Sala Multimeios, sempre no contra turno do aluno, pois as atividades de sala de aula são desenvolvidas pelos professores dos alunos, podendo ser adaptadas pelo AEE possibilitando uma maior compreensão do aluno.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Personagens da inclusão também estão nos gibis de Mauricio de Souza


Olhe ao seu redor e veja se encontra alguém igual a você, que seja parecido com você, que goste das mesmas coisas e tenha a mesma opinião que você. Provavelmente não encontre ninguém assim e é justamente isso que faz as pessoas serem interessantes, ou seja, o fato de serem diferentes. 

Quando levamos em consideração as diferenças, respeitamos o ponto de vista do outro e acolhemos as pessoas como elas são, podemos dizer que vivemos a  inclusão.



Mauricio de Souza, o pai da Turma da Mônica, criador de histórias e de personagens que divertem, educam e inspiram a imaginação de crianças e adultos a mais de 50 anos  tem acrescentado à sua turma personagens que tem contribuído para promover a inclusão de uma forma lúdica e  bem divertida.

Humberto
Em 1981 chegou o coleguinha Humberto que é surdo. Ele nasceu assim e se comunica com a linguagem de sinais - LIBRAS. Humberto brinca e interage com os outros personagens como qualquer outra criança.

Depois chegaram Dorinha e Luca
Dorinha

Luca
 Dorinha é a primeira personagem cega.Recebeu este nome em homenagem a Dorina Nowill, uma mulher que perdeu a visão quando criança, lutou na vida e acabou se tornando um exemplo de força de vontade e simpatia. Criou a Fundação Dorina Nowill, uma referência como instituição, que oferece assistência à cegos. A personagem é uma garota esperta que não precisa dos olhos para enxergar o que quiser Dorinha tem um cão guia chamado Radar.

 Luca, um garoto cadeirante, amante dos esportes, principalmente de basquete, que foi apelidado carinhosamente pelos novos amiguinhos de "Da Roda". Segundo Mauricio de Souza, Luca será responsável por mostrar  as possibilidades de uma infância feliz, interativa, independentemente de qualquer deficiência.
Tati

Depois chegou Tati, inspirada em Tathiana Piancastelli, ela tem Síndrome de Down. As pessoas com Síndrome de Down têm algumas características em comum, como mostra a própria revista da turma estrelada por Tati, elas tem o rosto fofinho e olhos  puxados, às vezes falam enrolado e possuem um ritmo de aprendizado um pouco mais lento que as demais crianças, mas, assim como qualquer um merece respeito e carinho. Cada um tem seu tempo e temos que respeitar o tempo de cada um, seja com pessoas com deficiência ou não.

André
André é mais um personagem com deficiência da Turma da Mônica, ele é autista e vem nos mostrar que ser autista é só um jeito diferente de ser, que gosta de brincar e de participar de todas as brincadeiras junto com os outros personagens.

Muitas vezes achamos que eles são diferentes aos nossos olhos.. e aos olhos deles quem são os diferentes?

Será que não somos nós?

                        E assim somos todos... diferentes e iguais.. iguais e diferentes!!!!! . 

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Conhecendo o mundo através do toque


O Sistema Braille foi criado por Louis Braille em 1825 na França.É universalmente conhecido como código ou meio de leitura e escrita das pessoas cegas. Baseia-se na combinação de 63 pontos que representam as letras do alfabeto, os números e outros símbolos gráficos. A combinação dos pontos é obtida pela disposição de seis pontos básicos, organizados espacialmente em duas colunas verticais com três pontos à direita e três à esquerda de uma cela básica denominada cela braille.

Braille vivia na França. Seu pai tinha uma loja onde  fabricavam artigos de couro. Um dia, ainda criança, brincava na  loja da família com um instrumento cortante e machucou um dos olhos. Apesar de imediatamente a família ter procurado um médico,  uma infecção se instalou e em seguida atingiu também seu outro olho. Em poucos dias Louis estava cego.

Preocupados com o destino do filho, os Brailles o ensinaram a fazer muitas coisas. Seu pai lhe mostrou como polir o couro, onde demonstrou bastante habilidade com o tato.Para ajudar Louis a andar com mais liberdade, o pai fez uma bengala para ele, com o qual o menino podia identificar os obstáculos à sua frente.  Assim Louis Braille entrou para a escola e mais tarde tornou-se professor desta escola.

Como mestre, ansiava por encontrar um sistema de leitura para o cego. Na sua busca encontrou os pontos em relevo. Sua luta não foi fácil, mas Braille conseguiu avançar e hoje o Braille é utilizado no mundo todo

Um monumento em homenagem a Louis Braille foi construído em sua cidade natal, na França e a casa que morou na infância foi transformada em museu. Até a loja e oficina de couro do pai, onde ele perdeu a visão, foi mantida intacta, com as ferramentas e acessórios originais.

Uma placa na fachada resume sua vida:

"Nesta casa, em 04 de janeiro de 1809, nasceu Louis Braille, inventor da escrita de pontos em relevo para uso dos cegos. Ele abriu as portas do conhecimento para aqueles que não podem ver."!










sábado, 23 de novembro de 2013

Refletindo a Escola Inclusiva


Quando falamos em escolas inclusivas imaginamos espaços de aprendizagem com rupturas de padrões, com possibilidades de novos olhares e novas práticas de acordo com as necessidades diante do mundo cada vez mais exigente e diversificado.

Este novo processo educacional que nem é tão novo assim exige uma mudança de postura de profissionais e uma busca constante de formação e informação, além de maior participação na escola na construção de saberes. 

A diversidade não está  somente nos alunos com deficiência, esta é somente mais uma e exige novos conhecimentos, novas buscas, além de novos instrumentos,novas metodologias em sala de aula, novas experiências. É preciso vivenciar a aprendizagem e resignificar o saber.num mundo de direitos e  deveres e o direito a igualdade tem que se fazer presente também na escola. A igualdade de participar dos conteúdos de sala e das atividades propostas. 

Adaptação de materiais
Material em Braille

Imagens
Este é o papel da escola inclusiva, com respeito às diferenças, instrumentalizando, adaptando conteúdos, utilizando recursos desde a adaptação de uma tesoura, uma colher, lápis ou até mesmo uma bancada. Também na ampliação de textos, transcrições em Braille, na Comunicação Alternativa com imagens, enfim, disponibilizar recursos e serviços aos alunos com deficiência para favorecer seu desempenho das tarefas no seu cotidiano, possibilitando ao aluno com deficiência para favorecer seu desempenho das tarefas no seu cotidiano, possibilitando ao aluno o seu direito de participar de todo o processo, permitindo escolhas e ampliando a aprendizagem.



sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A importância da brincadeira para as crianças autistas


A brincadeira é a linguagem das crianças e é preciso ser ensinada. Através da brincadeira  a criança interage com o mundo a sua volta, estimula a criatividade,habilidade,atenção e concentração.


Brincando a criança aprende a solucionar seus problemas, sentimentos e ajuda na sua interação social, comunicação e linguagem.

Com a falta de interação social, comunicação e problemas no comportamento muitos autistas vão necessitar de ajuda para estabelecer uma relação com outras crianças e muitos não sabem brincar.





É importante favorecer a comunicação e o sentimento de independência, uma vez que é um dos maiores problemas, o comportamento que apresentam. 

Os laços sociais devem ser  trabalhados desde bem pequenos e o jogo, a brincadeira é a melhor forma de estabelecer esta relação com o outro.

O brincar de fazer de conta é trabalhar com o imaginário, é permitir e propor alegria, é compartilhar sentimentos, é ensinar e aprender!





quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Um exemplo de superação

Nascer com uma deficiência não foi impecilho para Armando Nembri na sua vida profissional e pessoal. A família teve papel fundamental no processo de inclusão, pois contribuiu para que Armando conquistasse seus objetivos. É uma história linda e motivadora! Assista e passe adiante! É uma prova de que a inclusão é possível quando perseveramos nas nossas lutas.


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

O aprendizado da criança cega

A visão é um dos órgãos mais importantes de contato com o mundo. É através da visão que construímos vários dos conceitos importantes. Quando há falta da visão, devemos propiciar à criança cega  atividades que estimulem os sentidos remanescentes. 

Estas atividades promoverão o desenvolvimento global da criança cega e a habilitarão a acompanhar o ensino comum em tempo real e junto com as demais crianças.




As atividades devem estar voltadas à "experimentação"  de muitas coisas de diferentes origens, para possibilitar  a criança cega a construção de seus conceitos.



As atividades a serem propostas às crianças cegas devem estar divididas e inseridas no atendimento diário. Estas atividades tem seus objetivos específicos, ligados a cada função a ser desenvolvida  como o conhecimento de objetos, formas, texturas, conceitos corporais e espaciais, locomoção em espaços internos, comportamento social, construção de mapa mental, conhecimento de números e quantidades e preparação para o Braille.

 






Mas... Para que tudo isso faça sentido, o professor também deverá estar atento para mediar as descobertas, ajudando para que as mesmas se tornem significativas!